Peixão - Torres Vedras

Boa localização. Estacionamento à porta. Gosto da ementa. A comida é muito boa e bem confeccionada. Sobremesas que são difíceis de resistir. Staff muito simpáti... leer más Boa localização. Estacionamento à porta. Gosto da ementa. A comida é muito boa e bem confeccionada. Sobremesas que são difíceis de resistir. Staff muito simpático Boa carta de vinhos No verão podemos beber um copo no rooftop Food: 5 Service: 5 Atmosphere: 4

Sobe-se ao primeiro andar e a escadaria leva-nos a um enorme “open space” de bela decoração, entre o sofisticado e a recuperação de materiais antigos (os móveis... leer más Sobe-se ao primeiro andar e a escadaria leva-nos a um enorme “open space” de bela decoração, entre o sofisticado e a recuperação de materiais antigos (os móveis, do átrio e aparadores) e usados (os garrafões de vidro, de cores diversas, que delimitam os diversos espaços da sala). Já na mesa, com vista desafogada para o mar peculiar de Santa Cruz, somos recebidos com simpatia e com um cartão personalizado agradecendo a reserva e desejando uma boa experiência, que se adivinha. E logo no couvert, a manteiga de citrinos surpreendeu pela suavidade e pela presença fresca dos ditos, e o azeite com balsâmico impressionou pela suavidade e pelo impacto da redução do vinagre, sendo ambos óptimo conduto para acompanhar uma seleção de pãezinhos quentes. Para primeiro contacto com a cozinha do chef Pedro Silva, optou-se pelo polvo com puré de batata doce e legumes baby, em que o octópode se apresentou no ponto e o puré causou grande “frisson” entre as pupilas gustativas. Veio também o robalo corado com camarão e quinoa de chouriço, com o peixe e o marisco exemplarmente confecionados e a quinoa a proporcionar agradável alternativa. Para adoçar a boca, terminou-se com umas farófias tradicionais “comme il faut” e com um pudim de pão com gelado de caramelo, em plena harmonia e da minha predilecção. As opções vínicas, não sendo muitas, são objectivamente apropriadas, saudando-se o branco da casa, o escolhido, vinho de entrada da Quinta da Almiara, Lisboa (Torres Vedras), que provou muito bem na acidez e na persistência do Fernão Pires. Serviço tão jovem, quanto simpático e correcto, num espaço e enquadramento que dispõem bem, ajudam ao prazer da experiência gastronómica e deixam a vontade de nova visita. E é essa a nossa intenção.